Artigo de Armênio Rego e Solange Souto
Arménio
Rego, é Doutor em Organização e Gestão de Empresas, Solange Souto, é
Mestre em Psicologia Social pela Fundação Getúlio Vargas. O estudo feito por
eles, visa mostrar como as percepções de justiça explicam o comprometimento
organizacional (afetivo, normativo e instrumental), de organizações brasileiras
e portuguesas.
O artigo
começa com uma explicação de que o comprometimento organizacional é uma das
variáveis que mais dedicação tem recebido da parte dos investigadores em
psicologia organizacional e que o objetivo do estudo é testar em que grau as
percepções de justiça explicam três componentes do comprometimento: afetivo,
normativo e instrumental. A partir de então, os autores fazem referencia a
relevância que o comprometimento tem assumido nas investigações em psicologia
organizacional e evidenciam de que o comprometimento pode
ter conseqüências em várias atitudes e comportamentos organizacionalmente
relevantes.
Nos parágrafos
seguintes, os autores estudam em varias fontes quais são as três componentes
mais comuns do comprometimento organizacional, como já dito no parágrafo
anterior, em suma, para eles “a vontade dos indivíduos de contribuírem para os
objetivos organizacionais parece ser influenciada pela natureza do laço
psicológico que os liga à organização”. Referem-se depois a justiça
como um dos potenciais antecedentes do comprometimento.
A partir de
dados já coletados por outros autores, eles relatam que o que mais explica
(positivamente) o comprometimento normativo e, especialmente, o afetivo
encontram-se na liderança transformacional, “o apoio organizacional percebido,
a receptividade da gestão às sugestões dos empregados, o apoio do supervisor e
dos colegas, a clareza do papel, a recepção de feedback relativo ao
desempenho, as funções enriquecidas/desafiantes, a percepção de que os valores
organizacionais têm orientação humanizada e visionária, a percepção de que as
organizações atuam de modo socialmente responsável (econômica, legal, ética e
filantropicamente) e as percepções de justiça”.
A tese visa
explicar como as diferentes facetas de justiça conduzem diferentes atitudes e
se embasam num modelo de Kim e Mauborgne (1997).O estudo foi realizado em duas
fases, a primeira foi realizada no Brasil, a segunda fase do estudo em duas
organizações privadas e de três instituições públicas operando em Portugal,
conforme descritos pelos autores na metodologia de pesquisa. Depois dos dados
apresentados, explanam os resultados.
Portanto, a
partir de dados e resultados, os autores expõem suas analises e discussões
sobre o tema. Dentre as menções destes, eles falam de uma comprovação empírica
do modelo tri-dimensional do comprometimento. Sugerem também que com o
estudo, poder-se-ia afirmar que surgiu uma linha orientadora se as organizações
desejam colaboradores mais afetivos e comprometidos, e menos associados por
laços instrumentais devem elevar os efeitos do modo como as pessoas se ligam
psicologicamente às suas organizações.
Thaíssa Chaves
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