A questão do conflito, como não poderia deixar de ser, tem tratamento bastante variado na construção do conhecimento sobre as organizações. Durante muito tempo predominou a visão de serem elas um sistema racional, de unidades funcionalmente dependentes que buscavam em conjunto atingir os objetivos. Tais abordagens excluíam as questões do conflito e do poder nas organizações, ou não sabiam lidar com elas.
Escola Classica
Tanto Taylor como em Fayol o conflito não é priorizado
enquanto fenômeno que deva ser estudado; a preocupação em preveni-lo marca
fortemente o trabalho desses dois teóricos, cujos sistemas são, sobretudo,
prescritivos.
-Para Taylor(1978) quando ele criou a divisão do trabalho
ele justificava que iria precisar da cooperação dos empregados nas organizações
, mas que isso com o tempo levaria um conflito entre as partes , por motivos
que as chefias não conseguiriam transmitir as informações adequadas aos operários
Para Fayol organizar
significa construir a dupla estrutura,material e humana,do empreendimento. Por
outro lado, essa função tem de se basear em princípios da administração como divisão do trabalho,autoridade,unidade de comando,unidade de direção, escala
hierárquica.
Escola das Relacoes humanas
A ênfase colocada no elemento humano e em suas relações com
o grupo, no qual esta inserido ou que se estruturou informalmente, é o traço
característico básico desta abordagem, trazendo forte influencia de psicólogos
e sociólogos. Para Mayo a busca da racionalidade organizacional,as relações
humanas e o cooperativismo são premissas básicas que afastariam o conflito;uma
vez interpretados e explicados os problemas administrativos caberia apenas
dirigir atos e atores, de tal forma que os objetivos individuais, grupais e
organizacionais fossem atingidos.
Estruturalista
Foi onde introduziu a questão do conflito como elemento
intrínseco a qualquer agrupamento
social, inclusive as organizações. Múltiplos objetivos podem gerar para a
organização e indivíduos exigências incompatíveis, difíceis de serem atendidas
pelas limitações sempre existentes, causando conflito, não podendo portanto ser
mascarado.
Behaviorista traz como marca mais distintiva a ênfase
colocada nos processos decisórios, enfoque aplicado tanto ao comportamento dos
indivíduos como ao das organizações. Esses processos decisórios não são
absolutamente racionais. Os limites da racionalidade espelham os limites da
capacidade humana, quando comparada co a complexidade dos problemas enfrentados
por indivíduos e as organizações, demandando modelos simplificados que se
atenham aos aspectos centrais dos problemas, reduzindo-lhes a complexidade.
A teoria sistêmica
O enfoque sistêmico traz para o estudo das organizações a
perspectiva de analise, ainda hoje largamente influente, que as toma como
sistemas sociais abertos em continua interação com o seu ambiente. O conflito
funcional induzido por vários subsistemas dentro da organização. A
diversificação de orientações psicológicas
entre indivíduos de subsistemas
diferentes é fonte intrínseca de conflito , levando unidades a desempenhar
tarefas incompatíveis . Há possibilidade de o conflito surgir quando as divisão
tem funções semelhantes , assumindo neste caso a forma de competição benéfica
ou rivalidade hostil . E aquela na qual o conflito hierárquico decorre das lutas dos grupos de interesses
quanto maior a status , prestígios ou
recompensas financeiras.
Contingencial
A abordagem contingencial é o resultado do desenvolvimento
de várias teorias organizacionais e da decorrente necessidade de adaptá-las as
situações novas, no momento que se percebeu a organização como um sistema de
interações interna e externa muito complexa. Para Lawrence e Lorsch- A
integração,todavia,não acontece como processo racional e automático. As visões
diferenciadas dos diversos chefes de departamentos possibilitam a ocorrência de
conflitos quanto a direção a ser tomada frente aos problemas específicos
resolução do conflito envolvido no processo diferenciação-integração passa a
ser,portanto,aspectos importantes no desenvolvimento do modelo teórico dos
autores.Na realidade,estes verificaram que a abundante literatura acerca de
resolução conflito organizacional não abordava a questão do conflito interdepartamental
decorrente dos processos de diferenciação.
Link do artigo: (perdi, quando eu encontrar disponibilizo aqui)
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